Lettera a Federica Mogherini sulla situazione del giornalista palestinese Mohammed al-Queeq

Di seguito il testo della lettera, sottoscritta anche da Barbara Spinelli

25 February 2016

Dear Ms Mogherini, High Representative of the Union for Foreign Affairs and Security Policy,

We are writing to you, as you are currently holding the position of the High Representative of the European Union for Foreign Affairs and Security Policy/Vice- President of the European Commission, to express our deep and well founded concern for the deteriorating condition of the Palestinian journalist Mohammed al-Queeq, who has today reached his 90th day of hunger strike.

Al-Qeeq, 33, who is a reporter for Al-Majd, was detained by Israeli forces on the 21st of November. He has been on hunger strike since the 25th of that month, initially in protest at his torture upon arrest, and subsequently his sentence of six months imprisonment without trial or charges. He is currently being held in HaEmek hospital in Afula, and while his administrative detention was deemed as suspended by the Israeli supreme court, he still cannot leave the hospital and the Israeli military denied his request to be transferred to a Palestinian hospital in the West Bank. He has maintained his strike and says he will accept treatment only under conditions of freedom in a Palestinian hospital.

Although al-Qeeq has been denied visitors on the grounds of his extremely fragile medical condition, he has been visited by Archbishop Atallah Hanna, who reported that al-Qeeq is in critical condition and suffering from severe pain. ““The imprisoned al-Qeeq is on hunger strike for the freedom that he deserves. He is entitled to return to his family and to his children who are impatiently waiting. We stand in solidarity with him and with all prisoners and detainees in Israeli jails,” said Hanna.

The HaEmek hospital waiting room in Afula has filled with visitors for al- Qeeq, 40 Palestinians are on hunger strike in solidarity with al- Qeeq in front of the hospital, five of whom have been arrested by Israeli forces, and Knesset member Haneen Zoabi was forced to leave the hospital. Doctors have reported that he has now lost much of his hearing and ability to speak; and describe him as being in danger of death at any time, and predict his experiencing medical consequences that will continue after his detention.

Echoing the UN’s call to either charge or release al-Qeeq, we urge you to take immediate and effective action to ensure his safety. We urge you to make a public statement to demand the release of Mohamed Al Qeeq to a facility where he can receive adequate care in a safe environment. Furthermore we look forward to hearing from you what other action you have taken and what the responses have been from the Israeli officials.

Sincerely,

Bart Staes (Greens)
Paloma Lopez Bermejo (GUE/NGL)
Stefan Eck (GUE/NGL)
Molly Scott Cato (Greens)
Barbara Spinelli (GUE/NGL)
Nessa Childers (S&D)
Marie-Christine Vergiat (GUE/NGL)
Miguel Urban Crespo (Podemos)
Neoklis Sylikiotis (GUE/NGL)
Yannick Jadot (Greens)
Ivo Vajgl (Alde)
Gabriele Zimmer (GUE/NGL)
Edouard Martin (S&D)
Stelios Kouloglou (GUE/NGL)
Ernest Urtasun (Greens)
Izaskun Bilbao Barandica (Alde)
Anamaria Gomes (S&D)
Martina Anderson (Sinn Féin)
Matt Carthy (Sinn Féin)
Lynn Boylan (Sinn Féin)
Liadh Ní Riada (Sinn Féin)
Merja Kyllönen (GUE/NGL)
Soraya Post (S&D)
Agnes Jongerius (S&D)
Maria Heubuch (Greens)
Judith Sargentini (Greens)
Monika Vana (Greens)
Claude Rolin (EPP)
Jordi Sebastià (Greens)
Tania Gonzalez Penas (GUE/NGL)
Kostas Chrysogonos (GUE/NGL)
Xabier Benito Ziluaga (GUE/NGL)
Javier Nart (Alde)
Philippe Lamberts (Greens)
Marita Ulvskog (S&D)
José Inácio Faria (Alde)
Brando Benifei (S&D)
Patrick Le Hyaric (GUE/NGL)
Pascal Durand (Greens)
Margrete Auken (Greens)
Jean Lambert (Greens)
Anne-Marie Mineur (GUE/NGL)
Eleonora Forenza (GUE/NGL)
Josu Juaristi Abaunz (GUE/NGL)
Zoltán BALCZÓ (NI)
García Pérez (S&D)
Kati Piri (S&D)
José Bové (Greens)
Marisa Matias (GUE/NGL)
Bodil Valero (Greens)
Keith Taylor (Greens)
Catherine Stihler (S&D)
Beatriz Becerra Basterrechea (Alde)
Julie Ward (S&D)
Jens Nilsson (S&D)
Alfred Sant (S&D)

Sull’introduzione di quote dell’olio d’oliva tunisino

COMUNICATO STAMPA

Bruxelles, 26 febbraio 2016

Il 25 febbraio, nel corso della seduta plenaria del Parlamento europeo riunito a Bruxelles, è stata sottoposta al voto la “Relazione sulla proposta di regolamento del Parlamento europeo e del Consiglio sull’introduzione di misure commerciali autonome di emergenza a favore della Repubblica tunisina” (A8-0013/2016).

Dopo il voto, Barbara Spinelli (GUE/NGL) ha rilasciato la seguente dichiarazione:

«Oggi ho votato a favore della risoluzione De Sarnez sulle quote dell’olio d’oliva. Non è stata una decisione facile, ma l’economia tunisina è a pezzi, in seguito alla caduta del turismo verificatasi dopo una serie di attacchi terroristici. Sono convinta che questo provvedimento possa costituire una boccata di ossigeno per l’economia e il popolo della Tunisia.

«Le nuove quote sono limitate nel tempo e ritengo, non diversamente da numerosi colleghi del GUE/NGL (undici i voti a favore, tredici gli astenuti, ventitré i contrari), che il problema reale per i produttori italiani di olio d’oliva risieda nell’industria europea del cibo: i produttori italiani sono spesso svantaggiati da importazioni di olio che poi viene etichettato come italiano.

«Consapevole delle sfide geopolitiche e democratiche che la Tunisia sta affrontando, reputo corretto dare un segnale in tal senso».

Rimpatri forzati: il compito del controllore può essere affidato al controllato?

Bruxelles, 25 febbraio 2016

Intervento di Barbara spinelli nella mini-plenaria di Bruxelles, sul punto “Relazione sulla relazione annuale concernente le attività del Mediatore europeo nel 2014”, alla presenza di Emily O’Reilly, Mediatore europeo

Ringrazio l’Ombudsman per le inchieste sul rispetto dei diritti nelle politiche europee. Vorrei concentrarmi sui rimpatri forzati di migranti, gestiti da Frontex, alla luce di arrivi sempre più numerosi, di un’Unione sempre più chiusa, e di accordi con Paesi indifferenti al diritto come la Turchia. Lei giustamente ha chiesto che Frontex istituisca meccanismi di denuncia delle violazioni di diritti risultanti dal suo operato. Le vorrei chiedere se il compito del controllore possa essere affidato al controllato. Se sia sufficiente chiedere che Frontex garantisca “il rispetto del benessere dei rimpatriati nei voli di ritorno.” Benessere è parola vaga. Se non sia il caso, per le Guardie di frontiera, di prevedere la possibilità di denunce anonime o di ONG, e di ricorsi in appello quando le denunce sono considerate inammissibili.

La Turchia, l’Europa e il PKK

Articolo in portoghese pubblicato dal sito brasiliano Exame.com sulla conferenza stampa cui ha oggi partecipato Barbara Spinelli con alcuni esponenti del PKK. Di seguito, l’appello co-firmato dall’on. Spinelli.

Eurodeputados pedem a UE que elimine PKK da lista de grupos terroristas

23-02-2016

Um grupo de eurodeputados enviou nesta terça-feira uma carta ao Conselho da União Europeia pedindo a retirada do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) da lista de organizações terroristas, com o objetivo de promover as negociações do processo de paz na região do Curdistão.

Os europarlamentares, de diferentes grupos políticos, dizem na carta, à qual a Agência Efe teve acesso, que o atual status do PKK “se interpõe no caminho do estabelecimento da paz, do diálogo e das negociações, facilita o descumprimento de direitos humanos e restringe as liberdades de pensamento e de imprensa”.

A eurodeputada italiana Bárbara Spinelli, signatária da carta, explicou à imprensa que o PKK “deveria fazer parte das negociações de paz” do conflito curdo, para o que é necessário que a UE elimine seu status atual de grupo terrorista.

De fato, na carta os europarlamentares expõem que, assim como aconteceu na Irlanda do Norte, só será possível alcançar uma solução pacífica ao conflito curdo “se forem incluídos todos os partidos envolvidos”.

“Os curdos são uma parte importante das lutas políticas no Oriente Médio, como demonstrou a resistência em Kobani, e uma solução pacífica ao conflito do Curdistão não é possível sem negociações com o PKK”, diz a carta, que ressalta que o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, já aceitou falar com este grupo.

A eurodeputada Spinelli opinou que há um silêncio na UE com relação ao status do PKK e que isto se deve a Bruxelas “ter aceitado permanecer calada sobreo conflito curdo em troca de a Turquia manter os refugiados sírios” em seu território.

Este pedido se produz dias depois de, na sexta-feira, a facção curdo Falcões da Liberdade do Curdistão (TAK), considerada uma cisão do PKK, reivindicar o ataque com bomba contra um comboio militar em Ancara que deixou 29 mortos.

Nesse contexto, o eurodeputado cipriota Costas Mavrides (S&D), que também assinou a carta, apostou em “esperar os resultados da investigação”, mas levando em conta, acrescentou, a confiança limitada que se deve dar à administração turca, que usa “ações provocadoras para promover suas políticas”.

Os europarlamentares acreditam que é um “bom momento” e uma “oportunidade única” para pedir a eliminação do PKK da lista de organizações terroristas, por considerarem que “não se pode esperar mais” para a resolução deste conflito, e que atualmente a questão curda “goza de atenção midiática”.

Além disso, explicaram que a coleta de assinaturas começou o ano passado e que a carta foi redigida antes do atentado de Ancara, sobre o qual reiteraram sua condenação.

Também apelaram para “romper o silêncio midiático” e a desinformação sobre o conflito curdo e alegaram que os cidadãos “devem saber que é realmente acontece” no Curdistão.

Spinelli e Mavrides, no entanto, se recusaram a sugerir um novo status para o PKK se ele for eliminado da lista de organizações terroristas.

A carta está assinada por mais de uma centena de eurodeputados, por iniciativa das europarlamentares Marie-Christine Vergiat (de Esquerda Unitária) e Ana Gomes (dos social-democratas europeus S&D).

Appello e lista dei firmatari (file .pdf)

Sulle politiche di ricollocazione dei richiedenti asilo, l’Unione europea segua l’esempio del Portogallo

COMUNICATO STAMPA

Bruxelles, 22 febbraio 2016

Lo scorso 16 febbraio, il primo ministro portoghese Antonio Costa ha inviato una lettera al premier Alexis Tsipras dichiarando l’intenzione del suo Paese di accogliere migliaia di rifugiati dalla Grecia, in segno di solidarietà. Il Portogallo si è offerto di ospitare duemila rifugiati nelle università e ottocento in istituti tecnici, e sta valutando la possibilità di ospitarne altrettanti nel settore agricolo e forestale.

Barbara Spinelli ha registrato in data odierna un’interrogazione scritta rivolta al Consiglio, invitandolo a far propria l’iniziativa del Portogallo e a raccomandare agli Stati membri di seguire questo buon esempio, nella speranza che possa diventare pratica comune all’interno dell’UE, nello spirito dell’articolo 80 del Trattato sul funzionamento dell’Unione europea, sul principio di solidarietà e di equa ripartizione della responsabilità tra gli Stati membri.

L’eurodeputata del GUE/NGL ha infine chiesto al Consiglio quali azioni intenda intraprendere, in accordo con il principio di leale cooperazione sancito dall’articolo 4 TUE, al fine di garantire che i suoi rappresentanti diano esecuzione e non intralcino l’attuazione degli schemi di ricollocazione di emergenza adottati durante le riunioni straordinarie del Consiglio Giustizia Affari Interni del 14 e 21 settembre 2015.

Per un’indagine indipendente sull’assassinio di Giulio Regeni

Le deputate europee Barbara Spinelli e Marie-Christine Vergiat (GUE/NGL) chiedono all’Alto Rappresentante dell’Unione per gli Affari esteri e la politica di sicurezza di adoperarsi  per ottenere un’indagine del tutto indipendente sull’assassinio di Giulio Regeni. 43 europarlamentari hanno firmato la lettera, inviata il 19-2-16.

Bruxelles, 12 febbraio 2016

Gentile Vicepresidente, signora Mogherini,

Il 2 febbraio 2016 il corpo di Giulio Regeni, il ricercatore italiano dell’Università di Cambridge scomparso al Cairo il 25 gennaio, è stato ritrovato in un fosso lungo una strada dei sobborghi del Cairo, con segni di orribili torture e di una morte violenta. Non è stato un semplice incidente “come ne capitano ovunque, senza conseguenze per la stabilità in Egitto”, come affermato da un influente membro del Parlamento europeo nel corso di una visita ufficiale al Cairo. Regeni stava svolgendo una ricerca sullo sviluppo dei sindacati indipendenti nell’Egitto del dopo-Mubarak e del dopo-Morsi. Questo ci rammenta che il governo militare egiziano non sta contrastando solo la minaccia terrorista ma, in parallelo, una vasta opposizione sociale, largamente negletta dai media e dai governi europei.

Giulio Regeni non era un giornalista né un attivista. Era uno studioso cosmopolita che amava l’Egitto e concepiva il proprio lavoro come un ponte tra società e culture. Nel corso della sua ricerca era entrato in contatto con persone e associazioni della società civile che erano oggetto della sua tesi di dottorato e al tempo stesso della feroce repressione troppo spesso perpetrata dagli apparati di sicurezza nazionale. Cercava di comprendere le rivendicazioni dell’opposizione sociale e di renderle visibili al mondo esterno.

Molto probabilmente la sua ricerca sul campo è stata percepita come un’intromissione da stroncare nel più brutale dei modi.

Dopo la sua morte, più di 4.600 accademici di tutto il mondo hanno firmato una lettera aperta chiedendo un’inchiesta sulla sua morte violenta e sul numero crescente di scomparse forzate in Egitto. [1]

Il caso di Giulio Regeni si aggiunge alla lunga lista di sparizioni che si sono verificate in Egitto dopo la caduta del governo Morsi e l’elezione a Presidente di Abdel Fattah al-Sisi. Solo nel 2015, la Commissione Egiziana per i Diritti e la Libertà (ECRF) ha denunciato la scomparsa di 1.700 cittadini egiziani. Tra aprile e novembre di quest’anno, sono scomparse altre 503 persone.

Siamo consapevoli che l’inchiesta sulla morte di Regeni non è ancora conclusa, e che l’indipendenza delle indagini non è garantita, ma crediamo che quanto è accaduto a lui e a migliaia di vittime egiziane come lui non possa essere trattato alla stregua di un “incidente”. Deve condurre a un ripensamento dell’appoggio fornito dall’Unione Europea al governo egiziano, assicurando che la questione dei diritti umani sia affrontata nella maniera più esplicita e in considerazione della loro sempre più palese violazione nel Paese, certificata da numerose Ong, da Human Rights Watch e da Amnesty International.

Sottolineiamo la nostra preoccupazione per il ruolo che gli interessi economici e geostrategici degli Stati europei potrebbero assumere. Tale ruolo non deve portare a un abbassamento della nostra vigilanza sui diritti umani, sul pluralismo democratico, sulla libertà di parola, sul sindacalismo indipendente. È l’opposto che deve accadere.

Siamo ugualmente preoccupate per la politica di rimpatri adottata dall’Unione Europea nei confronti dei profughi provenienti dall’Egitto. Secondo l’agenzia Frontex, infatti, nel 2014 l’Egitto figurava nella classifica dei primi dieci Paesi per rimpatri forzati – benché secondo il rapporto Egypt Progress 2014 “l’uscita dalle carceri e dai centri di detenzione è spesso condizionata alla partenza dall’Egitto, e le condizioni di asilo sono considerate un importante fattore di spinta (push-factor) per i migranti che tentano la fuga via mare”. Tali rimpatri sistematici violano il diritto d’asilo e di esame individuale di ciascuna domanda, e non tengono conto della situazione in Egitto.

Le chiediamo, come Alto Rappresentante dell’Unione per gli Affari esteri e la politica di sicurezza, di agire con forza per ottenere un’indagine del tutto indipendente sull’assassinio del dott. Regeni. I responsabili del suo brutale omicidio devono rispondere della loro azione, e la richiesta di verità e giustizia deve essere soddisfatta.

Il Parlamento europeo ha già espresso in diverse occasioni la propria apprensione per la situazione dei diritti umani e sociali nel Paese: attraverso la risoluzione sulla libertà di espressione e di riunione in Egitto (17/07/2014), sulla situazione in Egitto (15/01/2015) e sul caso di Ibrahim Halawa, il cittadino irlandese detenuto, torturato e a rischio di pena di morte (12/12/2015). É per questo che La invitiamo a considerare la natura non accidentale di questa morte, per rendere finalmente operante un vero dialogo sui diritti umani e la democrazia nel quadro dell’Accordo di Associazione, e a sostenere la capacità della società civile egiziana di contribuire in modo più efficace al processo democratico e politico, come stabilito dal Piano d’Azione Ue-Egitto.

Con i migliori saluti,

Barbara Spinelli – Marie Christine Vergiat

 

[1] http://www.theguardian.com/world/2016/feb/08/egypt-must-look-into-all-reports-of-torture-not-just-the-death-of-giulio-regeni

English version (.pdf file)

Firme

Barbara Spinelli e Marie Christine Vergiat – GUE/NGL
Bart Staes – Greens/EFA
Paloma Lopez Bermejo – GUE/NGL
Takis Hadjigeorgiou – GUE/NGL
Eleonora Forenza – GUE/NGL
María Teresa Giménez Barbat – ALDE
Patrick Le Hyaric – GUE/NGL
Miguel Urbán Crespo – GUE/NGL
Kostas Chrysogonos – GUE/NGL
Tania González Peñas – GUE/NGL
Stephan Eck – GUE/NGL
Helmut Scholz – GUE/NGL
Nicola Caputo – S&D
Curzio Maltese – GUE/NGL
Claude Turmes – Greens/EFA
Ana Maria Gomes – S&D
Elly Schlein – S&D
Maite Pagazaurtundúa Ruiz – ALDE
Barbara Lochbihler – Greens/EFA
Martina Anderson – GUE/NGL
Matt Carthy – GUE/NGL
Lynn Boylan – GUE/NGL
Liadh Ní Riada – GUE/NGL
Kostadinka Kuneva – GUE/NGL
Eleonora Evi – EFDD
Tiziana Beghin –EFDD
Dario Tamburrano –EFDD
Hilde Vautmans – ALDE
Isabella Adinolfi –EFDD
Petras Auštrevičius – ALDE
Julia Reda – Greens/EFA
Judith Sargentini – Greens/EFA
Eva Gro Joly – Greens/EFA
Beatriz Becerra Basterrechea – ALDE
Laura Ferrara –EFDD
Marco Zullo –EFDD
Merja Kyllönen – GUE/NGL
Bronis Ropė – Greens/EFA
Ignazio Corrao –EFDD
Elena Valenciano – S&D
Javi López – S&D
Sofia Sakorafa – GUE/NGL
Soraya Post – S&D
Fabio Massimo Castaldo –EFDD

Chiedo al Presidente della Repubblica di intervenire per permettere l’esercizio democratico del referendum sulle trivellazioni

COMUNICATO STAMPA

Bruxelles, 11 febbraio 2016

Ieri, nella seduta del Consiglio dei Ministri, il governo italiano ha deciso di ignorare gli appelli delle associazioni e dei comitati ambientalisti che chiedevano di accorpare il referendum contro le trivellazioni marine alle prossime elezioni amministrative di giugno e ne ha fissato la data per il prossimo 17 aprile.

Si tratta di un metodo contrario alla democrazia e al buon senso. Fissare un referendum a così breve scadenza significa non solo sprecare circa 360 milioni di euro dei contribuenti, ma impedire un ampio confronto che permetta agli italiani di decidere con cognizione di causa del proprio destino ambientale.

I sei quesiti referendari contro le trivellazioni – che chiedono l’abrogazione di un articolo del Decreto Sviluppo e di cinque articoli dello “Sblocca Italia” – hanno rappresentato fin da subito una spina nel fianco nelle politiche energetiche del governo Renzi e una battaglia di democrazia per i cittadini. Puntare al non raggiungimento del quorum rende chiara la scelta governativa di procedere sulla strada pericolosa e perdente della dipendenza dalle energie fossili energie fossili. Una scelta in aperto contrasto con gli impegni assunti al termine della Conferenza Cop 21, quando l’Italia, insieme ad altri 147 Paesi del mondo, dichiarò la propria volontà di ridurre drasticamente il ricorso alle energie fossili al fine di salvaguardare gli equilibri climatici del pianeta.

Poiché la campagna referendaria si aprirà formalmente solo con il decreto di indizione del Capo dello Stato, mi unisco alla richiesta che il Coordinamento nazionale No-Triv, Greenpeace e altre associazioni stanno in queste ore rivolgendo al Presidente della Repubblica Sergio Mattarella, perché respinga la data proposta dal governo e consenta una votazione effettivamente democratica – anche in considerazione del fatto che dinanzi alla Corte costituzionale pendono due conflitti di attribuzione sui quesiti proposti. Nel caso il giudizio della Corte dovesse essere positivo, il referendum dovrebbe svolgersi su tre quesiti e questo significherebbe che i cittadini italiani verrebbero chiamati alle urne cinque volte nel corso del 2016: per due referendum sulle trivellazioni, per le elezioni amministrative, per gli eventuali ballottaggi e per il referendum costituzionale.

Relazioni tra Ue e Arabia Saudita

Interrogazione con richiesta di risposta scritta E-015299/2015

alla Commissione (Vicepresidente/Alto rappresentante)

Articolo 130 del regolamento

Marietje Schaake (ALDE), Max Andersson (Verts/ALE), Petras Auštrevičius (ALDE), Beatriz Becerra Basterrechea (ALDE), Brando Benifei (S&D), Izaskun Bilbao Barandica (ALDE), José Bové (Verts/ALE), Lynn Boylan (GUE/NGL), Cristian-Silviu Buşoi (PPE), Reinhard Bütikofer (Verts/ALE), Enrique Calvet Chambon (ALDE), Ignazio Corrao (EFDD), Peter van Dalen (ECR), Karima Delli (Verts/ALE), Pascal Durand (Verts/ALE), Angel Dzhambazki (ECR), Bas Eickhout (Verts/ALE), Jill Evans (Verts/ALE), Tanja Fajon (S&D), Arne Gericke (ECR), Juan Carlos Girauta Vidal (ALDE), Ana Gomes (S&D), Takis Hadjigeorgiou (GUE/NGL), Marian Harkin (ALDE), Hans-Olaf Henkel (ECR), Sophia in ‘t Veld (ALDE), Yannick Jadot (Verts/ALE), Eva Joly (Verts/ALE), Jude Kirton-Darling (S&D), Ulrike Lunacek (Verts/ALE), Ernest Maragall (Verts/ALE), David Martin (S&D), Stefano Maullu (PPE), Valentinas Mazuronis (ALDE), Louis Michel (ALDE), Matthijs van Miltenburg (ALDE), Javier Nart (ALDE), Morten Helveg Petersen (ALDE), Miroslav Poche (S&D), Laurenţiu Rebega (ENF), Michel Reimon (Verts/ALE), Frédérique Ries (ALDE), Michèle Rivasi (Verts/ALE), Bronis Ropė (Verts/ALE), Marielle de Sarnez (ALDE), Judith Sargentini (Verts/ALE), Molly Scott Cato (Verts/ALE), Alyn Smith (Verts/ALE), Csaba Sógor (PPE), Igor Šoltes (Verts/ALE), Renato Soru (S&D), Barbara Spinelli (GUE/NGL), Bart Staes (Verts/ALE), Jean-Luc Schaffhauser (ENF), Hannu Takkula (ALDE), Keith Taylor (Verts/ALE), Michael Theurer (ALDE), Ivo Vajgl (ALDE), Bodil Valero (Verts/ALE), Julie Ward (S&D) e Cecilia Wikström (ALDE)

Oggetto: VP/HR – Relazioni tra l’UE e l’Arabia Saudita

L’Arabia Saudita è stata accusata di crimini di guerra durante le sue operazioni militari nello Yemen e rifiuta di avviare un’indagine in merito alla perdita di vite umane tra la popolazione civile del luogo. Inoltre, solo nell’anno in corso in Arabia Saudita sono state decapitate più di 150 persone e il paese continua a finanziare predicatori, moschee e madrase in tutto il mondo, compresa l’Europa, esportando così opinioni ultraconservatrici che costituiscono un terreno fertile per la radicalizzazione in Europa e altrove. In tale contesto, la costante vendita di armi all’Arabia Saudita viola i criteri 2, 4 e 6 della posizione comune 2008/944/PESC del Consiglio dell’8 dicembre 2008. Gli Stati membri dell’UE continuano a ignorare il codice di condotta.

  1. Intende il vicepresidente/alto rappresentante avviare un’iniziativa volta all’istituzione di un embargo europeo sulle armi contro l’Arabia Saudita? In caso di risposta negativa, può indicarne i motivi?
  2. Considerato che i donatori dell’Arabia Saudita costituiscono un’importante fonte di finanziamento per i gruppi terroristici sunniti in tutto il mondo, come valuta il VP/HR l’attuazione delle risoluzioni 2161 e 2199 del Consiglio di Sicurezza delle Nazioni Unite da parte dell’Arabia Saudita al fine di garantire che i suoi cittadini o altri individui nel suo territorio non mettano a disposizione risorse a beneficio di ISIL, Al-Qaeda e gruppi affiliati?

IT
E-015299/2015
Risposta della Vicepresidente Mogherini
a nome della Commissione
(9.2.2016)

Conformemente al quadro giuridico dell’UE che disciplina le esportazioni di armi (posizione comune 2008/944/PESC), gli Stati membri devono valutare le domande di autorizzazione all’esportazione di armi in base agli otto criteri stabiliti nella posizione comune, fra cui rientrano anche il rischio di violazioni dei diritti umani e del diritto umanitario, l’incidenza sulla stabilità della regione e il comportamento del paese importatore per quanto riguarda il rispetto del diritto internazionale. Spetta agli Stati membri decidere, una volta eseguita questa valutazione del rischio, se concedere o negare l’autorizzazione di esportazione. Le autorizzazioni concesse possono inoltre essere subordinate a determinate condizioni riguardanti, ad esempio, l’uso finale e la riesportazione. Per quanto concerne le misure restrittive, come l’embargo sulle armi, l’attuale quadro giuridico dell’UE richiede una decisione del Consiglio che deve essere adottata all’unanimità.

Lo Stato islamico dell’Iraq e del Levante (ISIL) è designato come affiliato di Al-Qaeda in Iraq dal comitato per le sanzioni del Consiglio di sicurezza delle Nazioni Unite (CSNU) ed è oggetto di sanzioni a norma della risoluzione 1267 (1999) del CSNU e di tutte le risoluzioni successive. Le sanzioni imposte dal CSNU comprendono un’ampia gamma di misure volte a contrastare il finanziamento del terrorismo e a vietare di mettere fondi o risorse economiche a disposizione dell’ISIL. Le sanzioni disposte dal CSNU sono vincolanti per tutti gli Stati membri dell’ONU, che devono applicarle nella loro giurisdizione.

L’UE esorta tutti gli Stati ad applicare integralmente le risoluzioni del CSNU e a conformarsi alle raccomandazioni del Gruppo di azione finanziaria internazionale sul finanziamento del terrorismo. L’Arabia Saudita ha l’obbligo di applicare il regime di sanzioni imposto dall’ONU contro Al-Qaeda, le risoluzioni 2161, 2170, 2178, 2199, 2249 e 2253 del CSNU e tutte le altre risoluzioni pertinenti volte a combattere il terrorismo.

 

Ricominciare dall’economia sociale e solidale

Barbara Spinelli ha tenuto un discorso di inaugurazione del Forum europeo dell’Economia Sociale e Solidale organizzato a Bruxelles il 28 gennaio 2015 dal gruppo GUE-NGL. A dare il benvenuto ai partecipanti erano presenti i deputati Miguel Urbán Crespo (Podemos), Kostadinka Kuneva (SYRIZA) e Luke “Ming” Flanagan (Gue/NGL Indipendente), il vicepresidente di Social Economy Europe Alain Coheur, Josette Combes di RIPESS e Agnès Mathis di Cooperatives Europe. Il Forum europeo dell’Economia Sociale e Solidale è stato organizzato da nove delegazioni del GUE/NGL: Die Linke (Helmut Scholz), SYRIZA (Stelios Kouloglou e Kostadinka Kuneva), Bloco de Esquerda (Marisa Matias), Front de Gauche (Marie-Christine Vergiat), l’Altra Europa con Tsipras (Eleonora Forenza), Luke “Ming” Flanagan (Gue/NGL Indipendente), Podemos (Miguel Urban Crespo), Barbara Spinelli (Gue/NGL Indipendente), Eh Bildu (Josu Juaristi).

Intervento di Barbara Spinelli

Sessione plenaria di apertura

Cos’è l’economia Sociale e Solidale (ESS)? È al tempo stesso un rimedio alla crisi in cui siamo immersi da quasi dieci anni e un rivelatore di “grandi trasformazioni” – penso alle grandi trasformazioni di cui parlava Karl Polanyi. Continuiamo a parlare infatti di crisi, ma dobbiamo affrontarla sapendo, grazie a Polanyi, che di trasformazione si tratta.

Fu così nella rivoluzione industriale, quando per la prima volta apparve il termine “economia sociale”, intorno al 1830, e già prima, nella seconda metà del Settecento, quando nacquero organizzazioni di “aiuto e sostegno mutualistico” che davano voce e spazio ai gruppi sociali più colpiti dalle nuove condizioni lavorative.

Fu così all’inizio del secolo. Esperienze simili erano diffuse in Gran Bretagna, Spagna, Francia, Italia, fin dall’800. La Germania le conobbe dopo la prima guerra mondiale e negli anni della recessione che, non essendo combattuta, sfociarono nella vittoria di Hitler.

Ora ci troviamo in una situazione simile: alla recessione, l’establishment europeo reagisce esaltando la competitività nei sistemi fiscali e nel mercato del lavoro – una competitività che attizza i nazionalismi e fa crescere precise imprese ma non l’insieme della società, come spiegano economisti di prestigio come Martin Wolf, Paul Krugman, Robert Reich. Ancora una volta, manca una vera lotta alla recessione.

La questione sociale e la lotta di classe non sono defunte, come pretende il neo-liberalismo quando dice che la storia è finita. Sono vive più che mai. Ed è bene che sia così, se si vuole sostituire una democrazia inclusiva alla “democrazia di mercato” teorizzata da Clinton nel ’93, dopo la fine della guerra fredda. La lotta di classe d’altronde, anche se oggi assume aspetti diversi dal passato, è intrinseca al capitalismo, non al comunismo.

L’economia sociale e solidale ci restituisce esperienze apparentemente sepolte, che risalgono al ‘700, all’800, al ‘900. Nel suo essere rivelatore di grandi trasformazioni si comporta come un fiume carsico che a tratti si inabissa diminuendo la propria portata: quando nel secondo dopoguerra si affermò un Welfare forte, l’economia sociale vide il proprio peso diminuire. È ripartita con forza non appena – nella seconda metà degli anni ’70 – il Welfare cominciò a essere smantellato. [1]

Nel nostro primo incontro, dissi che l’economia sociale e solidale somiglia al minority report di Spielberg. Una parte della nostra storia resta regolarmente minoranza. Si tratta di farla divenire maggioritaria e governante, come chiedeva Pablo Echenique (Podemos) che tra i primi pensò questo Forum.

L’economia sociale e solidale va oltre il tutto-Stato, oltre il tutto-mercato. Per quanto mi riguarda, la parola che la riassume meglio è empowerment: dare potere a chi non ce l’ha, come suggerisce Amartya Sen nei suoi scritti. Penso che l’ora di reagire sia adesso, perché veniamo da quarant’anni di progressiva demolizione del Welfare e di politiche fallimentari, se guardiamo alle diseguaglianze che hanno creato e di cui sono espressione.

Questa economia si è comportata spesso come un settore di nicchia, che fatica a trovare i propri spazi. Penso che oggi debba presentarsi con aspirazioni maggioritarie, mettere “in rete” le esperienze, inventare nuove forme di produzione e distribuzione solidali.

Per concludere vorrei dire che il nuovo, se è rivelatore di una trasformazione e non una disperata reazione alla crisi, deve includere oggi i rifugiati. Si tratta di predisporre una politica che liberi quelli che saranno milioni di nuovi cittadini europei da forme schiavistiche di sfruttamento – in Italia gestite da mafie e caporalati – e di inserirli sempre più in settori come agricoltura, edilizia, energie rinnovabili, riassetto del territorio, assistenza delle persone in difficoltà. In altre parole, elementi centrali della trasformazione dovrano essere la rule of law, la legalità, il rispetto dei diritti sociali e civili. Tutelando diritti e legalità, penso che si darà un primo contributo alla democrazia inclusiva che ci si prefigge come obiettivo.

[1] Come documenta il Ciriec International (l’istituto che analizza e classifica il settore) il 6,5 per cento dell’occupazione nei paesi dell’Unione europea (che sale al 40 per cento se si considera il solo settore privato), pari a 14 milioni di lavoratori e al 10 per cento delle imprese, è attribuibile all’economia sociale e solidale, volontari esclusi. Otto nazioni hanno già legiferato in materia (Gran Bretagna, Belgio, Francia, Spagna, Portogallo, Grecia, Romania, Lussemburgo), così come alcune regioni come la Catalogna e, in Italia, in attesa che il Senato sblocchi la legge delega per la riforma del Terzo settore, l’Emilia Romagna, il Trentino, la Puglia e il Lazio.
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Libia: un disastro bellico annunciato

Strasburgo, 3 febbraio 2016. Intervento di Barbara Spinelli nel corso della Sessione Plenaria.

Punto in agenda: situazione in Libia.

Presenti: Bert Koenders, ministro degli affari esteri dei Paesi Bassi, in rappresentanza della Vicepresidente della Commissione/Alto rappresentante dell’Unione per gli affari esteri e la politica di sicurezza.

Intervento di Barbara Spinelli.

Sono meno ottimista di lei, Signor Koenders. Temo l’ennesima guerra in Libia, perché conosciamo ormai i disastri delle guerre antiterroriste dell’Occidente. Non dimentichiamo che i rifugiati sono il frutto del caos che da anni seminiamo ovunque. I foreign fighters parlano confusamente di Islam, ma pensano soprattutto se stessi come War Generation.

Non avete saputo sciogliere il nodo siriano ed evidentemente non lo volete, visto che alla Conferenza di Ginevra accettate il diktat turco: niente rappresentanti curdi ai negoziati, per ora. L’unico a volerli è Putin: forse il solo che sa l’indispensabilità dei Curdi ai fini di una vittoria contro l’Isis.

Stessa cecità in Libia: il fallito intervento del 2011, più il caos siriano, hanno finito con l’aprire le porte libiche all’Isis, e ora preparate altri interventi militari senza preoccuparvi che in quel Paese vi sia di nuovo uno Stato, cioè il monopolio sull’uso della violenza legittima.

Non per ultimo: penso che il governo italiano non debba mettere i piedi in Libia, per difendere interessi economici o di prestigio, a causa del suo passato coloniale.